Outubro Rosa: quando a prevenção ainda é o melhor remédio

26 de outubro de 2021

Descobrir um câncer de mama tão somente aos 39 anos de idade, certamente, pode representar algo difícil para qualquer mulher. Imagine esse cenário acontecer 17 anos atrás, quando as informações sobre o diagnóstico e seu tratamento ainda não eram tão avançados.

Foi o caso da Gilciane Baggio Ortolani, diretora do CEI Maria Amélia – AMA, em Curitiba (PR), que passou pela experiência e saiu vitoriosa. A educadora não se deixou abalar e hoje, para marcar a campanha do Outubro Rosa, compartilha conosco algumas dicas para conscientizar outras mulheres sobre prevenção e autocuidado. Confira!

Conheça bem o seu corpo

A prática semanal do autoexame deve sempre existir. Durante a avaliação, pelo tato é possível identificar as diferenças em seu corpo, e dar uma atenção aos pequenos detalhes que, durante a rotina, possam passar despercebidos. Por isso, deixo como conselho: faça do autoexame, um exercício!

Solicite uma avaliação mais criteriosa

Se você perceber que algo está fora do seu normal, siga a sua intuição. Consulte especialistas e faça os exames necessários para garantir a informação. Mesmo diante de uma mamografia sem evidências, o seu corpo pode estar te dizendo outra coisa. O meu dizia que era necessário investigar mais a fundo, e isso contribuiu para o meu  diagnóstico.

Acredite sempre na ciência

Recebeu o diagnóstico positivo? Siga as orientações médicas e busque um profissional que também acredite na sua cura. A parceria entre o profissional e o paciente compõe boa parte do tratamento. Mesmo após cirurgias, sessões de radioterapias e cinco anos de medicação via oral, ainda recorro a um check-up de tempos em tempos, mas com a confiança de que o tratamento pelo qual passei foi a melhor proposta para conquistar a saúde que tenho hoje.

Você não está sozinha

Uma rede de apoio em momentos desafiadores faz toda a diferença. Cerque-se de familiares, amigos, colegas e todos que te amam. E tenha fé! Ela é fundamental para acalmar a mente e o coração, além de se transformar em forças externas para dar ânimo e seguir em frente.

Gilciane é diretora do CEI Maria Amélia – AMA, mantém uma vida saudável, é mãe de dois filhos de 25 e 27 anos e cultiva uma relação de amizade e respeito com o médico que a acompanhou. Hoje, com 57 anos, revê a sua história como exemplo de determinação e superação, ao aceitar que não havia outra possibilidade, a não ser a cura.

Dados sobre o câncer de mama no Brasil

De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, na série histórica das taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil e regiões, é possível observar tendência ascendente ao longo das últimas décadas. Somente para o ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos.

Mais informações podem ser obtidas através do site do INCA.