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Abril é conhecido como o mês da conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) — e, no Grupo Positivo, essa pauta vai além da simbologia. Ela se conecta à realidade de colaboradores que vivenciam o autismo de forma singular e à responsabilidade coletiva de promover um ambiente verdadeiramente inclusivo.
Falar sobre o TEA nas empresas é essencial para quebrar estigmas, ampliar percepções e reconhecer a diversidade nas formas de pensar, agir e se comunicar. Isso exige mais do que boas intenções: requer escuta ativa, empatia nas relações e um compromisso genuíno com a convivência respeitosa.
No Positivo, a inclusão de pessoas com TEA não é tratada como exceção, mas como parte do cotidiano. Um exemplo disso é Paulo Pedroso, colaborador da área corporativa de Recursos Humanos, que recebeu o diagnóstico de autismo após estar atuando na empresa. Ao compartilhar sua experiência com os colegas e com a liderança, foi acolhido com respeito e naturalidade. Em suas palavras: “Cada dia é único, e encaro essa singularidade como oportunidade de me tornar um ser humano melhor.”
Essa escuta empática é fundamental para construir ambientes mais acolhedores e é um diferencial competitivo no mercado de trabalho. A área de Recrutamento e Seleção, já identificando o potencial dessa prática, tem atuado estrategicamente como ponte desde a captação de profissionais até o preparo de gestores e equipes para o acolhimento desses profissionais quando ingressam na empresa. Tais Schlosser, recrutadora que atua com vagas exclusivas para pessoal com deficiência, destaca que o verdadeiro desafio vai além da adaptação de espaços.
“É fundamental eliminar as barreiras, sejam elas atitudinais, de comunicação ou outras que limitam as vivências das pessoas com TEA. Mais do que apenas adaptar espaços, precisamos transformar olhares.”
A convivência com pessoas autistas no ambiente de trabalho pode ensinar muito sobre foco, empatia, autenticidade e superação. Mas, para que esses talentos floresçam, é preciso garantir condições adequadas, respeitar limites e reconhecer potenciais.
Neste Abril Azul, o convite é para que cada um amplie seu olhar, sua escuta e sua postura no dia a dia. Além de fortalecer uma cultura onde todas as pessoas se sintam seguras para ser quem são — com suas forças, seus desafios e suas particularidades.
