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Sentir-se bem no trabalho é mais do que ter boas condições físicas ou uma cadeira confortável — envolve relações saudáveis, equilíbrio emocional e uma cultura que valoriza o cuidado com as pessoas.
Nesta edição do Positivo em Foco, convidamos a coordenadora de Medicina do Trabalho do Grupo Positivo, Liliana Araujo Fernandes, para conversar sobre o que é, na prática, construir um ambiente que valoriza o bem-estar. Ela traz reflexões importantes sobre autocuidado, saúde emocional e a responsabilidade coletiva na construção de um espaço mais acolhedor e humano para todos.
Abaixo, você confere a transcrição completa do vídeo da matéria de destaque.
— Como você se sente no seu ambiente de trabalho?
— O bem-estar começa com pequenas pausas e se manifesta também na forma como a gente se relaciona com a empresa, no equilíbrio entre entrega e a saúde emocional.
— Mas ele vai além. Nesta edição do Positivo em Foco, a gente conversa sobre o bem-estar real, aquele que a gente constrói no dia a dia, com atitudes simples, mas com impacto duradouro. Vamos nessa!
— No Grupo Positivo, o bem-estar dos colaboradores é parte fundamental da cultura organizacional. Afinal, pessoas bem-cuidadas criam ambientes mais saudáveis, produtivos e colaborativos.
— Mas, Liliana, conta pra gente o que significa na prática cultivar esse ambiente de bem-estar.
— Bom, Angela. Do ponto de vista de saúde ocupacional, o bem-estar é resultado do equilíbrio entre três dimensões fundamentais: a saúde física, a saúde emocional e a saúde social também.
— No ambiente de trabalho, isso passa por oferecer condições adequadas tanto de ergonomia, quanto estimular relações interpessoais saudáveis, garantir acesso a programas de saúde preventiva, e talvez o mais importante: cultivar uma cultura de escuta, onde o colaborador se sinta respeitado e acolhido nas suas necessidades.
— Hoje, a gente já sabe que ambientes psicologicamente seguros reduzem os índices de absenteísmo, melhoram a produtividade dentro das empresas e aumentam o engajamento dessas equipes. Por isso, quando a gente fala em bem-estar, a gente fala em estratégia de negócio também.
— E o que a gente pode fazer, no coletivo, para contribuir com esse bem-estar?
— Bom, além das ações institucionais, pequenas atitudes diárias fazem toda a diferença. Fazer pausas adequadas durante o dia, manter uma rotina de sono, uma alimentação bem equilibrada, prática de atividade física, respeitar os próprios limites e buscar apoio sempre que for necessário.
— Também é essencial que líderes estejam bem atentos aos sinais de sobrecarga ou sofrimento emocional dentro das suas próprias equipes.
— Cuidar da saúde no trabalho não é apenas responsabilidade individual, é uma responsabilidade coletiva. Isso tem que ser levado em consideração.
— Doutora, esse compromisso com o bem-estar é coletivo, como você mesma falou. Só que a gente sabe direitinho o que fazer quando sente alguma dor física, mas, e quando a gente sente algo emocional? Para quem a gente deve recorrer?
— Então, por isso, Angela, é tão importante lembrar que saúde emocional merece uma atenção especial. E no Grupo Positivo, ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Há escuta ativa, há apoio, há recursos para quem precisar. Começa ali pela própria liderança, que precisa estar atenta a esses sinais.
— Passando para a Saúde Ocupacional, que vai dar todo o suporte e orientação necessária, mas lembrando sempre da responsabilidade compartilhada e da autorresponsabilidade, que não deve ficar de fora também.
— Que a gente consiga construir, juntos, essa cultura de bem-estar, porque isso é parte da rotina.
— Dra. Liliana, obrigada por estar aqui com a gente hoje, nessa nova edição.
— Eu que agradeço.
— Acesse a edição completa em positivoemfoco.com.br ou no QR Code que está aparecendo aqui na tela.
— Até a próxima!
— Até mais.