Após a vulnerabilidade detectada no aplicativo WhatsApp, que permitia a instalação remota de um tipo software espião, é preciso se atentar com a segurança do seu smartphone.  O coordenador de TI da Administração Central, Glaucio Henrique Passold, separou algumas dicas para ajudar a proteger a sua conta contra possíveis ataques.

Como o ataque é feito

Por meio de um código, hackers têm acesso ao conteúdo de aparelhos desatualizados, podem recolher dados dos usuários e instalar um software de espionagem nos celulares. Os invasores fazem uma ligação por meio do WhatsApp para o telefone cujos os dados queiram acessar e, mesmo que o destinatário não responda à chamada, um programa de espionagem é instalado nos dispositivos. Em muitos casos, a chamada desaparece mais tarde do histórico do aparelho, o que dificulta que o usuário perceba o golpe. O software espião tem capacidade para infectar celulares com sistema operacional da Apple (iOS) e do Google (Android). A vulnerabilidade no sistema foi detectada no início de maio, quando a empresa trabalhava para melhorar a segurança das chamadas de áudio.

 Atualize o seu aplicativo

A última versão foi disponibilizada no dia 13/05. É possível verificar na Google Play e na AppStore qual versão está instalada no seu aparelho.

No Android (a última versão do WhatsApp para Android é 2.19.134):

• Abra a Play Store;
• Acesse o menu na parte superior esquerda da tela;
• Entre em “Meus aplicativos e jogos”;
• Se o aplicativo não estiver atualizado, aparecerá a informação “Atualizar”. Clique para instalar a nova versão.

No iOS (a última versão do WhatsApp para iOS é 2.19.51):

• Abra a App Store;
• Na parte inferior da tela, clique em “Atualizações”;
• Se o aplicativo não estiver atualizado, aparecerá a informação “Atualizar”. Clique para instalar a nova versão.

Se você fizer os passos acima e não encontrar a opção de atualizar é porque o seu aparelho pode estar configurado para atualização automática de aplicativos e já realizou o download da nova versão.

Além do Android e o IOS, a vulnerabilidade pode atingir Windows Phone, Smarwatch e Android Wear. Fique atento às atualizações.

Remova as suas conversas da nuvem

Se você fizer o backup das conversas do WhatsApp em um serviço de nuvem, como o Google Drive ou o iCloud, pode haver uma falha. O motivo é que esse backup não é protegido por criptografia de ponta a ponta (que garante que somente você e a pessoa com que você está se comunicando podem ler o que é enviado). Então, qualquer pessoa com acesso a sua conta na nuvem pode ter acesso ao seu histórico de bate-papo. Caso queira desabilitar essa configuração, procure pela opção de backup de conversas nas configurações do app.

Ative a autenticação de dois fatores no WhatsApp

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de segurança, que garante que as pessoas que estão tentando acessar uma conta on-line são quem elas realmente afirmam ser. No WhatsApp, a opção é chamada de “verificação em duas etapas”. Para acessá-la, vá até as configurações do app, entre na opção “conta” e em seguida “verificação em duas etapas” – tanto em Android como em iOS. O aplicativo vai pedir para você escolher uma senha de seis dígitos, que será requisitada ocasionalmente.

Adicione outras camadas de segurança

Acesse as configurações do app, entre na opção “conta” e em seguida “privacidade”. É possível determinar quem pode ver a opção “visto por último”, foto de perfil e localização em tempo real. Você também pode desativar os recibos de leitura – aquelas duas marcas azuis exibidas quando o destinatário visualiza a mensagem. Além disso, é possível visualizar uma lista dos contatos que você bloqueou.

 Cuidado ao acessar em computadores

Todos que fazem uso do WhatsApp por meio de computadores devem prestar atenção ao acessar o site original do fabricante ( https://web.whatsapp.com).

Glaucio Henrique Passold é formado em Informática e especialista em Rede de Computadores com ênfase em Internet pela Universidade Positivo. Possui experiência em Administração, Suporte e Segurança da Informação. Atualmente é coordenador de TI da Administração Central.

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