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Sabe aquele livro que não apenas marca, mas transforma? Que acompanha você ao longo dos anos e segue despertando reflexões toda vez que você o revisita?
Nesta edição, convidamos duas leitoras apaixonadas por boas histórias – Ana Paula Teixeira, coordenadora do Ensino Bilíngue no CIPP, e Jakeline Mello de Lima, analista de Controladoria na Posigraf – para compartilharem suas leituras de cabeceira e o impacto que esses livros tiveram em suas trajetórias. Confira os títulos escolhidos e o que eles têm a nos ensinar!
Positivo em Foco (PEF) – Qual é o seu livro de cabeceira?
Ana Paula Teixeira (APT) – Um livro que me marcou profundamente foi ‘Educar é a busca de sentido’, organizado por Daniela Martini, Ilaria Mussini, Cristina Gilioli e Francesca Rustichelli, com a colaboração de Antonio Gariboldi.
PEF – O que mais chamou sua atenção nessa leitura?
APT – O livro narra experiências de trabalho com crianças da educação infantil na abordagem projetual do distrito de Reggio Emilia. O que mais me provoca nessa leitura é a cultura do “repensar o pensado”, do questionar, do revisitar certezas com olhos de incerteza.
PEF – Como ele influencia sua vida pessoal e profissional?
APT – Me impacta justamente por mostrar a educação como um processo inacabado, em constante construção – assim como nós, enquanto pessoas, aprendizes e sociedade. O livro é um convite à reflexão contínua e me lembra do poder que a educação tem de abrir caminhos, de nos ensinar a pensar com mais liberdade e em colaboração com o outro.
Positivo em Foco (PEF) – E o seu, Jakeline? Que livro acompanha você?
Jakeline Mello de Lima (JML) – Tenho muitos livros que gosto, desde ‘Pai Rico, Pai Pobre’, na área de negócios, até clássicos como ‘Dom Casmurro’. Mas se fosse para escolher apenas um, seria ‘O Pequeno Príncipe’, de Antoine de Saint-Exupéry.
PEF – O que mais chamou sua atenção nessa leitura?
JML – Embora seja considerada uma literatura infantil, cada planeta que o Pequeno Príncipe visita traz uma lição valiosa para os adultos. A história de um aviador que precisa se moldar a uma sociedade obcecada por números e que, após um acidente, encontra esse pequeno com imaginação de gigante, é cheia de simbolismos sobre a vida. A simplicidade com que o autor trata temas como vida, morte, relações humanas e capitalismo é profundamente filosófica e tocante.
PEF – Que reflexões essa leitura desperta em você?
JML – Quando reli o livro na vida adulta, a introdução – em que o autor quebra a quarta parede e fala diretamente com o leitor – me fez refletir sobre como estamos levando a vida. Ele me transporta à infância, ao tempo em que tudo era novidade, encantamento, e até falar sobre morte era leve. A mensagem que fica é poderosa: o que permanece são as memórias e os vínculos que construímos.
E você, qual é o seu livro de cabeceira?
Compartilhe com a gente sua leitura favorita pelo e-mail comunicacaocorporativa@positivo.com.br. Quem sabe ela não aparece na próxima edição? Boa leitura!