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Sabe aquela sensação de abrir um livro e mergulhar em um mundo novo, onde cada página traz uma reflexão inesperada? Alguns livros se tornam tão marcantes que viram companheiros de cabeceira, sempre prontos para serem revisitados.
Hoje, trazemos relatos de dois leitores que descobriram obras que não apenas entretêm, mas também transformam. Kátia Maria de Souza Ferreira, coordenadora do Instituto Positivo, e Jonas Galan Prestes, coordenador de Redes e Telecom, compartilham seus livros de cabeceira e como essas leituras influenciam suas jornadas pessoais e profissionais. Vamos descobrir juntos quais são esses títulos e o que eles têm a nos ensinar!
Positivo em Foco (PEF) – Qual é o seu livro de cabeceira?
Jonas Galan Prestes (JGP) – Meu livro de cabeceira é Essencialismo, de Greg McKeown. É um guia prático que ensina a focar no que realmente importa, eliminando distrações e excessos. A ideia central é “menos, mas melhor”, ou seja, priorizar o que agrega valor à nossa vida e deixar de lado o que nos sobrecarrega sem necessidade.
PEF – O que chamou sua atenção neste livro?
JGP – A simplicidade e a clareza com que o autor apresenta a ideia de viver de forma intencional. Ele mostra como muitas vezes estamos tão ocupados dizendo “sim” para tudo, que acabamos nos distanciando do que realmente importa. O livro traz princípios e práticas para tomar decisões mais conscientes sobre onde investir nosso tempo e energia.
PEF – Como esse livro lhe ajuda (pessoal ou profissionalmente)?
JGP – Ele me ajudou a organizar melhor minhas prioridades e a dizer “não”, sem culpa. No trabalho, isso significa ter mais clareza sobre quais projetos realmente fazem diferença e merecem minha atenção. Na vida pessoal, tem sido um guia para reduzir compromissos desnecessários e valorizar mais os momentos de descanso e qualidade com a família.
Positivo em Foco (PEF) – Qual é o seu livro de cabeceira?
Kátia Maria de Souza Ferreira (KMSF) – No momento, tenho dois livros que gosto muito: Os neurônios da leitura, de Stanislas Dehaene, e Melhores Crônicas, de Cecília Meireles.
PEF – O que chamou sua atenção nestes livros?
KMSF – O livro de Stanislas Dehaene apresenta avanços científicos, em especial os progressos das neurociências no entendimento dos mecanismos neuronais envolvidos na leitura. É uma obra técnica, repleta de estudos, imagens, escritas históricas, gráficos e outros recursos científicos que demonstram o que se sabe sobre os “neurônios da leitura”.
Já Melhores Crônicas, de Cecília Meireles, é minha escolha quando quero algo leve e breve, mas com reflexões profundas sobre a vida, as relações e o cotidiano. Cada leitor, com sua bagagem e experiências, interpreta os textos de maneira única. Esse livro, em especial, peguei emprestado no Farol do Saber perto da minha casa. Aliás, fica a dica: em muitos bairros de Curitiba há Faróis do Saber, Casas da Leitura e outros espaços onde podemos emprestar ou até doar livros. Vale a pena conhecer – quem sabe você não encontra um título que será seu por um tempo?
PEF – Como esses livros lhe ajudam (pessoal ou profissionalmente)?
KMSF – Os neurônios da leitura me ajuda a compreender a complexidade do ato de ler. Como destaca um trecho do livro: “Nada, em nossa evolução, nos preparou para receber as informações linguísticas pela via do olhar. Contudo, a imagem cerebral nos mostra, no leitor adulto, mecanismos altamente evoluídos e adaptados às operações requeridas pela leitura.”
Já Cecília Meireles me proporciona um momento de prazer na leitura. Como são contos curtos, consigo lê-los rapidamente e aproveitar as reflexões que trazem. Para mim, ler literatura – seja contos, romances ou ficção – é uma forma de me conectar com emoções, histórias e culturas diversas.
E você, qual é o seu livro de cabeceira? Compartilhe sua leitura favorita com a gente pelo e-mail comunicacaocorporativa@positivo.com.br. Quem sabe seu livro não aparece na próxima edição? Boa leitura!