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Na edição #135 do Positivo em Foco, continuamos nossa jornada literária, explorando como os livros podem transformar nossas vidas. A leitura não é apenas uma forma de entretenimento, mas uma ferramenta poderosa para o crescimento pessoal e profissional. Ela nos permite viajar por mundos desconhecidos, compreender diferentes perspectivas e encontrar inspiração nas histórias de outros.

Desta vez, Suelen de Paula Salomão, do Marketing dos colégios do Grupo Positivo, e Paulo Augusto de Oliveira Pedroso, analista de Remuneração e Benefícios, compartilham suas leituras favoritas e como elas impactam suas vidas. Vamos descobrir juntos como os livros de cabeceira deles têm o poder de inspirar e transformar.

Positivo em Foco (PEF) – Qual é o seu livro de cabeceira? 
Suelen de Paula Salomão (SPS) – Meu livro de cabeceira muda de tempos em tempos, mas, no geral, gosto de manter sempre títulos de contos e poemas. Acho que esse tipo de leitura combina muito com a rotina corrida, porque são textos mais leves e rápidos de ler. Para mim, abrir um livro assim antes de dormir é quase como uma pausa, um momento de descanso e distração. Eu sempre tento ter dois livros paralelamente: um na cabeceira e outro na bolsa. E faço questão de que sejam bem diferentes um do outro. Isso me ajuda a manter uma separação clara das histórias na minha cabeça e também me dá a chance de escolher qual leitura combina melhor com o momento do dia. Não sei se tenho um livro de cabeceira fixo, mas sempre tem um Machado de Assis por perto. Adoro seus contos, e no momento, quem ocupa esse espaço é A Mão e a Luva, um dos meus favoritos. A história é instigante, cheia de reviravoltas, e prende a atenção do começo ao fim. É aquele tipo de leitura que, mesmo já conhecendo, gosto de revisitar.

PEF – O que chamou sua atenção neste livro?
SPS – As reviravoltas desse livro são extremamente instigantes! Machado de Assis tem um jeito único de construir a narrativa, porque ele não apenas conta a história, mas dialoga com a gente o tempo todo. Isso faz com que a gente mergulhe intensamente na trama, acompanhando cada detalhe, seguindo pistas e refletindo sobre o que está acontecendo. E o mais fascinante é que ele nos dá liberdade para interpretar o desfecho da nossa própria maneira, sem impor uma visão única. É aquele tipo de livro que, além de prender, faz a gente pensar e sentir de formas diferentes a cada leitura.

PEF – Como esse livro lhe ajuda (pessoal ou profissionalmente)?
SPS – Como redatora (na vida profissional) e escritora (na vida pessoal), sinto que ler histórias como essa me ajuda a expandir a imaginação e a explorar novos caminhos na construção dos meus textos do dia a dia. Além disso, um bom repertório faz toda a diferença na minha profissão. Tudo pode ser inspiração: desde a leitura em si até vivências, experiências cotidianas e até mesmo o entretenimento, como redes sociais e televisão. Acho que a leitura cumpre um papel duplo para mim. Por um lado, ela me ajuda a construir referências e aprimorar minha escrita. Por outro, é uma forma essencial de dar uma pausa para a mente. Esse descanso é fundamental para recarregar as energias e voltar com mais clareza e criatividade para projetos mais complexos e estratégicos.

Positivo em Foco (PEF) – Qual é o seu livro de cabeceira? 
Paulo Augusto de Oliveira Pedroso (PAOP) – Meu livro de cabeceira é a biografia de Albert Einstein.

PEF – O que chamou sua atenção neste livro?
(PAOP) – Escolhi esse livro porque a história de Einstein me inspira profundamente. Além de ser um dos maiores cientistas da história, ele enfrentou muitas dificuldades relacionadas à sua forma de pensar e interagir com o mundo. Há indícios de que ele poderia estar no espectro autista ou ter outros transtornos que influenciavam sua forma de aprendizado, sua comunicação e até sua adaptação social. Mesmo assim, ele transformou essas diferenças em força e inovação, o que me faz enxergar minha própria jornada com um olhar mais positivo.

PEF – Como esse livro lhe ajuda (pessoal ou profissionalmente)?
(PAOP) – Como pessoa no espectro autista, compreendo os desafios que ele enfrentou, como a dificuldade de se encaixar em padrões sociais e acadêmicos convencionais, a necessidade de seguir sua própria linha de raciocínio e sua imensa capacidade de concentração em assuntos que realmente o interessavam. Sua trajetória me mostra que pensar de forma diferente não é uma limitação, mas uma força. Profissionalmente, me inspira a valorizar minha criatividade e minha forma única de resolver problemas, sem medo de seguir caminhos não convencionais. Pessoalmente, me encoraja a aceitar quem sou, sabendo que grandes mentes da história também tiveram suas próprias particularidades.

E você, qual é o seu livro de cabeceira? Compartilhe conosco as leituras que mais lhe marcaram em comunicacaocorporativa@positivo.com.br! Quem sabe sua recomendação não aparece na próxima edição? Boa leitura!