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Entre páginas e parágrafos, muitas vezes encontramos respostas, acolhimento e até coragem para sermos quem somos. Livros têm esse poder: nos mostram outros mundos e, ao mesmo tempo, nos conectam com a nossa própria essência.
Nesta edição do Livro de Cabeceira, conheça as indicações de Larissa Pereira dos Santos, da Aprende Brasil Educação, que traz uma leitura focada em temas como identidade e resistência, e Carlos Alberto de Almeida, da Posigraf, que divide uma experiência transformadora sobre visão de vida.
Livro de cabeceira: Da pele ao destino, de Elias Domingos
O que mais chamou sua atenção nessa leitura?
A forma como o autor aborda questões profundas como identidade, racismo e pertencimento me tocou de maneira especial. Elias Domingos escreve de forma sensível e poética, transformando suas vivências pessoais em reflexões universais. Ao falar da pele, ele fala da história, da ancestralidade, da luta e também da beleza de ser quem é. É impossível não se identificar, não se emocionar e não refletir sobre a sociedade em que vivemos.
Como esse livro influencia sua vida?
A leitura me inspira a seguir meu caminho com mais orgulho e autenticidade. Me ajuda a entender a importância de reconhecer minhas raízes e valorizar a minha história. É um lembrete constante de que resistir é um ato de coragem e que viver com verdade é um ato político. Depois desse livro, passei a me olhar com mais gentileza e a encarar os desafios com mais firmeza.
Livro de cabeceira: Violetas na Janela, de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
O que mais chamou sua atenção nessa leitura?
O livro me apresentou uma nova forma de pensar sobre a vida e, principalmente, sobre a morte. A narrativa, que trata da continuidade da existência após a vida terrena, é leve e reconfortante. Me fez repensar medos e perceber que o fim pode ser, na verdade, um recomeço.
Como esse livro influencia sua vida?
Abriu meus olhos para muitas coisas. Passei a encarar os momentos difíceis com mais serenidade e a valorizar o presente de outra maneira. Também me ajudou a lidar com perdas pessoais, oferecendo uma perspectiva mais tranquila sobre o que vem depois.
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